Como sabem aqui no Sem Aditivos nós gostamos das coisas "primitivas", hehehehehe. Comer como um homem paleolítico, fazer exercício sem equipamento, portanto somos totalmente a favor de actividades físicas que mimetizem os movimentos naturais do corpo humano, tais como andar, correr, nadar e... escalar!!! Como aqui o vosso amigo nunca se aventurou numa brincadeira destas, fui ter com a Vertigo Rocódromo Lisboa e resolvi experimentar coisa em "ambiente controlado". A Filipa resolveu "controlar o ambiente" dela com um chazinho no calor do lar, por isso levei comigo dois amigos, o João e o Luís..
Vou já começar pelo fim... FOI ESPETACULAR!!! Foi uma manhã bem passada, não só pela experiência (que só por si chegava perfeitamente) mas pela simpatia, disponibilidade e apoio de toda a malta da Vertigo, a começar pelo Tiago Martins que nos recebeu, passando pelo Pedro Alves e o Duarte Medeiros que nos acompanharam e fizeram questão de explicar tudo passo a passo, até à Manuela Martins, mãe do Tiago, que foi uma simpatia e fez questão de nos dar uma palavrinha no final. Obrigado a todos ;)
Agradecimentos obviamente ao meu amigo João Bérrio (na foto em cima a discutir "estratégia" comigo), que já tendo experiência em escalada se ofereceu para me acompanhar e ao Luís Rasteiro que tomou conta do Audiovisual de um modo tão eficaz que o difícil foi seleccionar as fotos e vídeos :D
Começámos por calçar uns "pés de gato", uma espécie de sapatilhas próprias para escalada e depois fizemos um aquecimento ligeiro. Entretanto o Pedro Alves e o Duarte Medeiros foram-nos calmamente explicando toda a técnica e regras de segurança e começámos por escalar umas paredes mais simples.
É de notar que no geral não existem arneses ou cordas, mas rapidamente nos apercebemos que não são realmente necessários, uma vez que a altura não é assim tão agressiva e o colchão por baixo de nós, para além de imeeeeeenso, é bem espesso e fofinho (eu que o diga, fartei-me de cair nele).
Não demorou muito para nos sentirmos à vontade e começarmos a experimentar "trilhos" mais difíceis. Basicamente, aquelas ceninhas às cores que estão na parede são apoios, cada trilho tem um nível de dificuldade e é identificado por uma cor, para o batermos temos de usar apenas apoios dessa cor, ou a parede em si, começar com os pés já fora do chão e com as mãos no apoio indicador do trilho e terminar com as duas mãos no apoio mais alto.
Esta brincadeira deu obviamente origem a muitas quedas e muito falhanço, mas é de notar que nunca me senti assustado, com vertigens, ou inseguro, senti-me sempre apoiado pelo "staff", que constantemente nos davam dicas e prontamente nos explicavam os nossos erros.
Podem ficar descansados que em quase 3 horas de "macacada" nem eu nem o João nos magoámos (excepto o nosso orgulho e os músculos doridos no dia seguinte, hehehehe).
No final ainda deu tempo para o Tiago "dar show" a escalar de chinelos e sem mãos. Está certo que não chegou longe, mas deu uma bela sequência de imagens :P
No final ainda deu tempo para o Tiago "dar show" a escalar de chinelos e sem mãos. Está certo que não chegou longe, mas deu uma bela sequência de imagens :P
Quanto ao espaço, 5 estrelas. Com projecto de arquitecto (nota-se logo no ambiente), o espaço está bem distribuído e conta com duas grandes paredes de escalada opostas uma à outra e com trilhos para dar e vender (que a equipa está constantemente a alterar em prol da variedade). Temos acesso a balneários separados por sexos, um pequeno ginásio em mezanino sobre o espaço de escalada ("povoado" com equipamentos mais virados para os calisténicos, exactamente como gostamos aqui no Sem Aditivos) e um bar extremamente agradável (que não é paleo... mas fica aqui a dica, hehehehehe) para se passar um bocado!!!
E para já é tudo que o post já vai longo, mas não dava para descrever em menos palavras. Mais uma vez um muito obrigado ao pessoal da Vertigo (e ao meu pessoal pela companhia e ajuda), a experiência vai-se repetir garantidamente ;)
2 comentários:
Então foste remover tão belo comentário CIPRAS :D
Enviar um comentário