NUTRIÇÃO

Antes de mais nada vamos esclarecer uma coisa, a nutrição são 80% e o exercício 20%. O peso controla-se com a comida, o exercício serve principalmente para "esculpir".Todas aquelas horas no ginásio parecem agora muito mal aproveitadas não é? 
Os princípios que sigo são, durante a semana comer o mais natural possível, com ênfase na carne, peixe e sua gordura, frutos secos, fruta e vegetais, e excluindo por completo cereais, açucares, óleos vegetais e produtos processados. Ao fim de semana ando mais descontraído (altura do Hendrick's, do sushi, do arroz de marisco e do pastel de nata). 
principal fonte de energia é a gordura e não os hidratos de carbono, viva o azeite, os refogados e comida que não sabe a cartão (excepto as Galetes... mas pronto, não se pode ter tudo)!!!
Garantidamente não passo fome e como a quantidade que me apetece (e quem me conhece sabe que é muito), ao contrário da fome que passava dantes a fazer dietas.
Experimentem as receitas que vou colocando e comprovem, mas não se esqueçam, só funciona se cumprirem as regras. Se durante a semana juntarem ao prato um arrozinho ou uma batatinha, ou se puserem a franga entre duas fatiazinhas de pão integral, não se venham queixar... nestes casos quem faz batota só se engana a si próprio!!! 



O regime que sigo é baseado no equilíbrio entre duas tendências, a Paleo-Diet e a Slow Carb Diet. Quem achar que vai ficar magro em 15 dias pode tirar o cavalinho da chuva, isto leva o seu tempo e tem altos e baixos, mas se confiarem no processo vão ver resultados. Geralmente entre 3 a 6 mesinhos bem esgalhados e já se notam diferenças consideráveis.

A Paleo-Diet é um regime de nutrição baseado no principio de que os seres humano não se encontram ainda adaptados a uma dieta baseada em cereais e hidratos complexos, sendo estes, a par dos produtos processados, os responsáveis pela obesidade e variados problemas de saúde. Não é difícil de assimilar o conceito quando nos apercebemos que o Homo Sapiens apareceu à cerca de 200'000 anos e foi caçador-recolector até ao advento da agricultura e introdução dos cereais na alimentação, apenas à 10'000 anos atrás.
O objectivo é emular (ênfase no emular) a alimentação do homem paleolítico de maneira a tirarmos o máximo partido da nossa herança genética, e não, não significa que devíamos voltar às cavernas... podem guardar a sunga de pelo.
O que se pretende é consumir alimentos o mais naturais e com menos aditivos possível, com foco na carne, peixe, ovos, vegetais, fruta, frutos secos e alguns tubérculos, (de preferência "produtos biológicos") deixando de fora os cereais, leguminosas, açucares e óleos vegetais, ficando os lacticínios numa "área cinzenta". O Álcool também é retirado excepto o vinho tinto. A regra de ouro é evitar o "empacotado" e não ter medo das gorduras naturais.
Confiamos na proteína e gordura (peixe, carne, ovos, gordura animal, azeite, frutos secos) como principais fontes de energia em substituição dos hidratos de carbono complexos (cereais no geral, mesmo os integrais, pão, farinhas, massa, arroz e batata, com excepção da doce que é permitida). Ao ingerirmos hidratos em conjunto com gordura o nosso corpo dá prioridade aos primeiros como fonte de energia e armazena a segunda. Se nos limitarmos à gordura ela passa a principal e deixa de ser acumulada. 
Nesta dieta tudo deve ser acompanhado com quantidades abundantes de vegetais, salada e fruta o mais variados possível. Sendo que o único argumento que os cereais têm a seu favor é a fibra (são nulos em tudo o resto) asseguro-vos que conseguirão bastante mais através destes e com o bónus de vitaminas e minerais em abundância.
A ciência por trás da dieta é extensa e corroborada por vários estudos e especialistas, não me cabe a mim elaborar, para quem tenha curiosidade pode começar pelo site da Nutriscience, o Blog do Mark Sisson ou a leitura do seu livro, The Primal Blueprint.

No livro The 4 Hour Body, o seu autor, Tim Feriss, advoga a Slow Carb Diet, muito semelhante à Paleo. Aconselha a ingestão diária de leguminosas e aborda a proveniência dos alimentos de um modo mais descontraído, não dando tanta importância aos "produtos biológicos" e apostando em refeições mais simples e rápidas.
A maior diferença é o Binje Day, o Dia da Loucura!!! O autor defende que uma vez por semana o corpo deve sofrer um choque de má alimentação para provocar um pico glicémico, funcionando igualmente como uma espécie de "vacina" para não desabituar o corpo do "lixo". Neste dia tudo é permitido, duas pizzas ao almoço, uma caixa de donuts ao lanche e um balde de gelado ao jantar, tudo!
Quem tiver interesse pode visitar o Blog do Tim ou ler o The 4 Hour Body

Links para os autores referidos na página de contactos do Blog.

Suplementos. No Sem Aditivos não devia haver e num mundo perfeito não haveria, mas quando não podemos comer sempre "biológico" estamos a ingerir alimentos com uma capacidade nutritiva inferior e às vezes carregados de pesticidas e antibióticos. Por isso devemos tentar suprir essas falhas.
O único que aconselho impreterivelmente é o Ómega 3 (em cápsulas ou até o velhinho óleo de fígado de bacalhau, hmmmm), se quiserem, como complemento, um simples multivitamínico. De resto confio na alimentação variada, nada de batidos de proteína ou creatinas, não tenho nada contra, só não acho necessário.

Conclusão, eu sigo as regra do Paleo, mas devido ao preço não consumo normalmente produtos biológicos, exceptuando os que me oferecem familiares e amigos que produzem em casa (vantagens de ser Saloio). Durante a semana sigo o regime ao máximo (cerca de 90%, os disparates também fazem parte da vida) e ao fim de semana viro-me para a Slow Carb... porque será? Permito-me as liberdades que me apetecerem mas evito o exagero do Binje Day, até porque gradualmente deixa de apetecer!

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